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"Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, carater, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegada qualquer sacanagem ser coisa normal."


E assim quando sinto essa adulta fraquejar, a menina não só me dá a mão, como me conta histórias lindas.. De coisas que viveu..
Hoje a gente bateu um papo, eu tava meio down, e ela me fez sorrir ao lembrar das brincadeiras no mar, que naquela ocasião se tornara seu castelo e de suas primas, legítimas sereias-princesas..
Se divertiam tanto, criavam aventuras, e assim passavam a manhã, muitas vezes também a tarde inteira lá, fugindo de monstros marinhos ou em apresentações à corte! rs Ah, a época em que vó Neide morava pertinho da praia..
Esse mergulho de hoje à tarde lavou minha alma..